27Abr

𝐃𝐈𝐒𝐂𝐔𝐑𝐒𝐎 𝐃𝐄 𝐀𝐁𝐄𝐑𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐌𝐈𝐍𝐈𝐒𝐓𝐑𝐎 𝐃𝐀 𝐈𝐍𝐃Ú𝐒𝐓𝐑𝐈𝐀 𝐄 𝐂𝐎𝐌É𝐑𝐂𝐈𝐎 𝐍𝐎 𝟑°𝐂𝐎𝐍𝐒𝐄𝐋𝐇𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐔𝐋𝐓𝐈𝐕𝐎

SUA EXCELÊNCIA GOVERNADOR DA PROVÍNCIA DA HUÍLA

EXCELÊNCIAS VICES GOVERNADORES PROVINCIAIS

DISTINTOS SECRETÁRIOS DE ESTADO;

EXCELENTÍSSIMOS REPRESENTANTES DAS CÂMARAS DE

COMÉRCIO E INDÚSTRIA

CAROS EMPRESÁRIOS E EMPREENDEDORES

DISTINTOS CONVIDADOS

MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES

Permitam-me, antes de mais, agradecer a presença de todos neste magno evento, cuja temática reflete as aspirações do povo angolano no que diz respeito ao desenvolvimento do sector da indústria e do comércio no nosso país, bem como, coloca em reflexão um tema tão actual e sugestivo que é

suscitar discussões abrangentes que servirão de importante contributo para as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do sector.

Caros convidados

A estabilidade política e social que o Angola vem conhecendo ao longo destes últimos 20 anos permitiu que a indústria transformadora e o comércio se estabelecessem de forma desafiadora e resiliente, apesar dos constrangimentos inerentes às referidas actividades, motivados pela evidente crise da economia global que, noutra perspectiva, ensinou-nos a olhar as dificuldades, em verdade, como grandes oportunidades de investimento num momento histórico nacional considerado positivo, em que o foco é a produção nacional, a “ 𝐀𝐮𝐭𝐨𝐬𝐬𝐮𝐟𝐢𝐜𝐢ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐀𝐥𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐧𝐨 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐞𝐱𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚çã𝐨 𝐄𝐜𝐨𝐧ó𝐦𝐢𝐜𝐚 𝐑𝐞𝐠𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥” cuja matéria irá,

indubitavelmente, diversificação económica, o fomento das exportações, a redução da dependência da petro-economia e a abertura do país ao exterior.

Associado a isso, foi necessária e providente a implementação multissectorial das medidas e acções previstas no Programa Integrado de Desenvolvimento do Comércio Rural, cujo objectivo foi o de alterar o quadro de de dificuldades no processo de escoamento de produtos de origem local.

O PIDCR tem contribuído para a elevação dos níveis da produção nacional, a sua valorização e, assim, como resultado, verificou-se uma redução dos níveis de importação, além de tornar o país num exportador de produtos do campo, contrariando a actual dependência ao petróleo.

O sector do comércio está atento ao crescimento demográfico no território angolano, com taxas médias anuais de 3,1%, o que elevará para mais de 33 milhões de habitantes a população do país até 2024.

Não obstante esta perspectiva de evolução, o sector do Comércio, apresenta hoje um conjunto de desafios associados ao comércio interno e externo, nas vertentes da formalização, procura, oferta e regulação, que devem ter resposta nos próximos anos.

Os serviços mercantis em Angola registaram uma evolução significativa no período de 2007 a 2022, tendo-se observado um crescimento de 109%, totalizando mais de 87 mil estabelecimentos comerciais licenciados, entre grossistas e retalhistas, com tendência de aumento, considerando-se uma evolução positiva fruto das políticas públicas do Executivo que fomentaram o aparecimento e desenvolvimento de novos grossistas e retalhistas, centros de logística e, em paralelo, de redes de comercialização compostas por uma robusta cadeia de distribuição moderna.

Tal crescimento teve maior evidência, na zona norte do País, impulsionada pela província de Luanda, seguida da zona sul e centro de Angola.

E é neste contexto que o Plano de Desenvolvimento Nacional do Sector do Comércio prevê o escoamento e a integração da oferta desta produção nacional nos circuitos de comercialização internos e externos, aproveitando as oportunidades de integração da SADC.

No entanto, a matriz de oferta nacional actual apresenta ainda uma elevada dependência de produtos importados, situação que poderá mudar, gradualmente, no próximo quinquénio, através de uma maior aposta na produção nacional, agrícola, piscatória e industrial.

Para o efeito, será fundamental continuar a melhorar as condições para o desenvolvimento do sector produtivo nacional, não apenas a montante através da garantia de disponibilidade de matéria-prima, ainda maioritariamente dependentes de importações, mas também a jusante, através de uma rede comercial eficaz, permitindo o escoamento da referida produção.

Neste âmbito, também surgem os desafios associados à comercialização da produção rural, atendendo à desconexão entre as zonas de produção (interiores e rurais) e as principais zonas de consumo, maioritariamente concentradas nas regiões litorais ou nas capitais de províncias, com destaque para Luanda, suportadas por uma rede comercial maioritariamente informal, embora convivente com o canal da “distribuição moderna”.

A informalidade na economia angolana continua a ser um dos principais desafios ao nível do comércio, sendo, contudo, reconhecida a capacidade de alcance e importância deste a todos os extractos da população.

Face ao desafio da organização do comércio interno e aos desafios regionais e globais vigentes, o país encontra-se numa nova fase de desenvolvimento com a reorganização e modernização da sua base administrativa simplificada e desburocratizada, voltada, sobretudo, para promoção de um ambiente favorável ao investimento privado quer no sector da indústria, quer do comércio, assim como à recuperação e construção de infraestruturas sociais e económicas, ambos acompanhados de programas públicos e privados de formação de quadros a nível nacional.

Por outro lado, diversas reformas estruturais e legislativas têm sido levadas a cabo pelo Governo, tendo, com isto, resultado no reposicionamento do país no contexto da integração económica regional, quer ao nível da Zona de Livre Comércio da SADC, que permite o alargamento do mercado para o país, passando as empresas angolanas industriais e comerciais a contarem com 1.3 biliões de consumidores para os seus produtos.

Deste modo, a adequação legislativa do sector da indústria e do comércio afigura-se relevante não apenas pelas questões de integração intra-africana, mas também para se acelerar o processo da diversificação da economia e da firmação da economia de mercado regulada que tem permitido a formalização das actividades económicas, fazendo com que a informalidade registe recuos significativos.

Para o efeito, as medidas de simplificação dos procedimentos de licenciamento da actividade comercial interna e externa, bem como da industrial, o apoio à produção nacional, as acções de sensibilização a produção e formalização das actividades económicas, servem como preparação dos operadores económicos nacionais para abraçarem as oportunidades locais e internacionais, com particular destaque para a SADC e para a ZCLCA.

As reformas implementadas abrangeram vários domínios, dentre os quais o jurídico-institucional no plano interno e externo, tendo culminado com a revisão e alteração do quadro legal do Investimento Privado, da Concorrência e da Contratação Pública, bem como o conjunto de iniciativas transversais que visaram criar e operacionalizar os Polos de Desenvolvimento Industrial e os Polos Industriais Rurais, sendo estes instrumentos impulsionadores do desenvolvimento industrial local e do fomento das cadeias de valor em Angola, estando em curso a preparação para 2024 a realização da 3a avaliação da política comercial, com o suporte técnico da OMC que permitirá a continuidade do processo de actualização das medidas e da melhoria do posicionamento do país.

Ao longo dos últimos anos, constatamos a instalação de várias unidades industriais no país, direccionadas, na sua grande maioria, para a produção de bens alimentares.

Pelo que podemos afirmar que já existem alguns sectores nos quais a indústria nacional consegue dar resposta às necessidades da procura interna, competindo com produtos importados, com destaque para os materiais de construção, produtos alimentares, bebidas, embalagens, actividade gráfica, mobiliário e equipamento escolar, produtos de higiene e limpeza, equipamentos de transporte e seus componentes, e de dispositivos médicos.

Ao nível dos materiais de construção e relativamente à produção de cimento, o país conta actualmente com 5 unidades instaladas, com uma capacidade de produção de Cimento superior a 8 Milhões de toneladas/ano e de Clínquer, acima de 6,5 Milhões de toneladas/ano. Em ambos os casos, as capacidades instaladas reúnem condições para suprir todas as necessidades de consumo nacional.

É justo destacar aqui que o sector das bebidas, por via do seu crescimento e desenvolvimento, tem sido aquele que mais potencia o surgimento e crescimento de novas empresas e actividades industriais, tais como a produção de embalagens de cartão, grades de plástico, preformas, rótulos, tampas, entre outras, sem esquecer todas as actividades associadas à distribuição, logística, marketing e publicidade. O sector tem em funcionamento mais de 50 operadores.

Com isso, dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística de Angola (INE), de 2018 a 2022, apontam que a taxa de crescimento do PIB real para a indústria transformadora registou um acumulado de 7,7%, com maior destaque para o ano de 2022 que teve um crescimento na ordem de 6%, superando a projecção prevista no OGE para aquele ano.

É consabido que a pandemia da Covid-19 trouxe consequências nefastas para a economia global, na qual Angola se insere, tendo, por este facto, sofrido os seus efeitos que se viram reflectidos na redução do abastecimento de alguns bens e serviços de consumo das populações.

Em resposta aos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, em pouco tempo, o país marcou passos seguros, recuperou a capacidade plena de fornecimento de bens e serviços essenciais à população, como resultado da implementação de políticas públicas de crescimento industrial e de desenvolvimento comercial, aliadas à resiliência do sector privado.

Como resultado, as trocas comerciais com os parceiros regionais conheceram um aumento significativo, contribuindo, com isso, como já referido, para o aumento do PIB nacional e o aumento da oferta de produtos locais, a preços mais baixos.

Com isto, a perspectiva de crescimento do segmento industrial passou a ser suportada pela existência de um conjunto alargado de mais de 160 projectos estruturantes concretos, em diferentes fases de desenvolvimento, agrupados em diferentes clusters.

Portanto, este Conselho Consultivo sob o lema “Autossuficiência Alimentar no Contexto da Integração Económica Regional” traduz os esforços empreendidos pela actual governação e pelo sector privado visando a inserção de Angola na dinâmica do comércio livre, quer ao nível do continente, quer da região da SADC.

Destacam-se os diversos programas sectoriais e multissectoriais que enfatizam a necessidade de fortalecimento das capacidades produtivas, assim como a criação e promoção das cadeias de valor, tendo em conta o vasto potencial a nível de recursos naturais e humanos, que conduzam à autossuficiência alimentar com segurança e qualidade, aumentando a produção de grãos, de produtos pecuários e piscatórios, por meio dos diversos programas definidos pelo executivo e que constam da agenda temática deste fórum, como é o caso do PLANAGRÃO, do PLANACUÁRIA e do PLANAPESCAS, iniciativas transversais com impacto directo sobre a segurança alimentar e o fomento da indústria e do comércio.

Actualmente, possuímos algumas infraestruturas de armazenamento de grãos, nas províncias de Benguela, Huambo, Cuanza Sul, Malange, Huila e Luanda. Estamos a envidar esforços para complementar essas infraestruturas com equipamentos de triagem, calibragem e classificação, perspetivando o fornecimento de produtos em grande escala e com qualidade para os consumidores, garantindo a sustentabilidade e a autossuficiência, bem como a diversificação das exportações, com a venda ao exterior dos produtos made in Angola, conquistando-se, assim, novos mercados.

Por outro lado, estão em carteira projectos de criação de infraestruturas de apoio às embarcações, à produção de insumos, ração, máquinas e equipamentos para o sector piscículo, e a criação e desenvolvimento de plataformas logísticas de comércio e distribuição de bens alimentares de origem piscícola.

𝐂𝐚𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞𝐬á𝐫𝐢𝐨𝐬, 𝐫𝐞𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐜â𝐦𝐚𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐦é𝐫𝐜𝐢𝐨 𝐞 𝐢𝐧𝐝ú𝐬𝐭𝐫𝐢𝐚,

Para terminar, permitam-me reiterar que está em curso um vasto programa de reformas políticas, económicas e sociais com vista a melhoria do ambiente de negócios, com incidências na simplificação e desburocratização de procedimentos relacionados com o licenciamento da actividade industrial e comercial.

Este 3° Conselho Consultivo tem como objectivo o balaceamento e alinhamento da política comercial e industrial com a visão do sector privado, sobre os desafios e oportunidades para o desenvolvimento industrial e comercial no quadro das prioridades inseridas na agenda da governação actual, com realce para a diversificação económica e integração regional.

Auguramos que o sector empresarial privado, agricultores, produtores, industrias e membros da sociedade civil, aqui representados, optimizem mais esta oportunidade criada para que se conheçam as políticas e programas públicos em execução, voltados para o desenvolvimento do sector.

Pelo que, É POSSÍVEL CAMINHARMOS JUNTOS!

Com estas palavras, declaro aberto o III Conselho Consultivo do Ministério da Indústria e Comércio.

Muito obrigado pela atenção!

13Jan

DIRECTORA GERAL DO INIQ RECEBE EM VISITA DE TRABALHO O DIRECTOR EXECUTIVO DA ZABS

A Directora Geral do Instituto das Infra-Estruturas da Qualidade ( INIQ) , Olga Dicamba, recebeu na manhã desta Quinta-feira, 12, em visita de trabalho, o Director Executivo da Zambian Burreau of Standards ( ZABS), Nathan Sin’ ambwua, no âmbito do memorando de entendimento assinado no domínio da Normalização, Avaliação da Conformidade e Formação.

A par da visita às instalações do Instituto, os responsáveis trocaram experiências no que concerne a elaboração e implementação de normas em ambos os países e foi igualmente abordado a implementação do memorando de entendimento rubricado nesta Quarta-Feira.

Dos assuntos levados a mesa, constaram a questão da presidência dos primeiros dois anos, bem como a constituição do comité técnico para operacionalizar e supervisionar a execução do memorando.

De igual modo foi passado em revista todos os outros pontos do referido documento com vista a uma melhor cooperação entre ambas as instituições.

Estiveram presentes na visita, o Director Geral Adjunto, Agostinho Cumbu, e Chefes de Departamentos do INIQ.

12Jan

INIQ ASSINA MEMORANDO DE ENTENDIMENTO NO DOMÍNIO DA NORMALIZAÇÃO, AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE E FORMAÇÃO COM A CONGÉNERE ZÂMBIANA

O Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade ( INIQ), representado pela Directora Geral, Olga Dicamba, assinou na manhã desta Quarta-feira, 11, um Memorando de Entendimento com o Gabinete de Normas da Zâmbia (Zambian Bureau Of Standards (ZABS), nas áreas da Normalização, Avaliação da Conformidade e Formação.

A cooperação entre as duas instituições desenvolver-se-á, essencialmente, nos domínios científico, técnico, normalização, avaliação da conformidade e formação de quadros, potencializando a conjugação de acções que originem benefícios mútuos.
O acordo está igualmente assente na realização conjunta de políticas relativas a garantia da qualidade dos produtos comercializados nos dois lados, a necessidade de manter uma estreita relação no que concerne o desenvolvimento e promoção de normas e actividades relacionadas em ambos os países, a sua aplicação e procedimentos uniformes para a certificação, inspecção e testes das mercadorias para que os resultados possam ser facilmente interpretados.

Prevê-se ainda reconhecer as marcas de certificação usadas pelos organismos de certificação em ambos países, e adoptar esquemas harmonizados baseados em normas/guias da ISO para certificação de produtos comercializados entre os dois países.

A cooperação entre o INIQ e a ZABS vai facilitar a efectiva e eficiente intercambialidade dos produtos comercializados, tendo em conta o papel que as duas instituições desempenham na melhoria do padrão de vida das suas comunidades.

A assinatura do acordo foi feita no âmbito da visita, pela primeira vez, do Presidente da República da Zâmbia, Sua Excelência Hakainde Hichilema, à Angola , que decorre de 10 a 12 do corrente mês, em retribuição da visita de Estado efectuada pelo Presidente da República de Angola, Sua Excelência, João Lourenço, à República da Zâmbia, a 2 de Maio de 2018.
Rubricou o respectivo memorando de cooperação, pela Zâmbia, o Director Executivo da ZABS, Nathan Sin´ambwa.

14Nov

STAKHOLDERS ENGAJADOS NA CONFORMIDADE E QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS

Mais de 30 técnicos de diferentes organismos especializados em matérias da qualidade reuniram-se nesta quarta-feira, 09 de Novembro, na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), no âmbito da Conferência Naciomal da Qualidade, no qual abordaram as estratégias para qualidade dos produtos e serviços no país.

Dos temas levados a debate nas referidas comissões técnicas, constam matérias ligadas ao sistema de Normalização e Acreditação, Metrologia Legal e Industrial, Regulamentação Técnica e Avaliação da Conformidade.

De acordo aos normativos existentes, as infra-estruturas da qualidade existem com objectivo de trabalharem de forma alinhada e coordenada metodologicamente nas matérias e acções inerentes à qualidade, para promover o desenvolvimento tecnológico sustentável e a sã competitividade.

Razão pela qual, o Conselho Nacional da Qualudade (CNQ ), integra entidades representativas de todos os sectores do Executivo e dos mais relevantes sectores da sociedade, com destaque para o sector bancário, industrial e demais organismos não governamentais.

Fizeram parte das discussões técnicas especialistas do Instituto Nacional do Controlo da Qualidade (INACOQ), do Laboratório Central Agroalimentar, da Mota Engil, do Laboratório Metrologico ISQAPAVE, da Core Laboratories e da Sociedade Mineira de CATOCA.

11Ago

INIQ PARTICIPA DA EXPO-MULHER 2022

O Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade (INIQ), órgão tutelado pelo Ministério da Indústria e Comércio, participa de 8 à 10 do corrente mês, da EXPO MULHER 2022, sob o lema: Mulheres comprometidas com a Paz e o desenvolvimento de Angola, na Marginal de Luanda.

O evento que conta com mais de duzentas expositoras visa mostrar o potencial da mulher no que o empreendedorismo, gestão de pequenas e médias empresas, assim como, capacidade de liderança diz respeito.

Durante três dias, as mulheres vão num mesmo espaço fortalecer parcerias, aproximar expositores e compradores, mostrando as potencialidade e serviços de cada instituição ali representada, e o poderio da mulher angolana em várias vertentes, tal como o seu profissionalismo e contributo para desenvolvimento de Angola.

No decorrer da actividade serão abordados temas como: Mulheres empreendedoras e suas histórias; o Impacto dos programas de crescimento económico e empregabilidade na vida da mulher angolana, entre outros temas.

A EXPO MULHER 2022 foi inaugurada pelo Camarada Presidente, João Manuel Gonçalves Lourenço e contou com a presença de ministros, com realce para o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes e os Secretários de Estado para o Comércio, Amadeu Alves Leitão Nunes e para a Indústria, Ivan do Prado.

08Ago

INIQ PARTICIPA NO WORKSHOP NACIONAL DE CONTROLO DA QUALIDADE

O Quadro actual de Regulamentação Normativa e Legislativa do Sistema Angolano da Qualidade, Desafios e Perspectivas, foi um tema abordado nesta Quarta-Feira, 03 , Pelo Chefe de Departamento de Acreditação e Regulamentos Técnicos , do Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade(INIQ), Carmo Santos, no Workshop Nacional de Controlo da Qualidade, realizado pelo Instituto Nacional de Controlo da Qualidade ( INACOQ).

Ao proceder a abertura do evento, o Ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, fez saber que a qualidade constitui um factor nuclear de segurança das sociedades com impacto directo aos seres vivos , ao meio ambiente e na economia.

O INIQ na qualidade de organismo responsável pela qualidade a nível nacional, marcou presença neste workshop abordando o tema em questão e expondo os seus serviços, dando oportunidade aos demais participantes, o contacto com aquilo que é o seu objecto de actuação.

Importa frisar que a actividade insere-se nas celebrações do 1° Aniversário do Instituto Nacional de Controlo da Qualidade (INACOQ), data instituida por Decreto Presidencial Nº 177/21 de 16 de Julho.

Durante o certame foram abordados diversos temas ligados à qualidade e ao sistema de gestão da qualidade de processos de produção primária de alimentos, respectivamente.

26Mai

Executivo apela ao fomento de parcerias competitivas para aumento da produção nacional

O Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade, INIQ, participa de 25 a 28 de Maio, na maior bolsa de negócios do sul de Angola, denominada Feira Internacional de Benguela (FIB), que decorre no Estádio Nacional de Ombaka.

A 11ª edição da FIB-2022, conta com 224 expositores, directos e indirectos, representativos dos diferentes sectores de actividade, desde agricultura, indústria, agro-indústria, pescas, transportes, construção civil, turismo, entre outros.

Ao proceder o acto de abertura, o Ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, apelou, aos empresários nacionais que estabeleçam parcerias susceptíveis de estimular o aumento da competitividade da produção nacional.

O responsável  classificou a feira como uma montra capaz de dar a conhecer o potencial produtivo e industrial de Angola para a promoção de parcerias bem-sucedidas, incentivando, assim, o fomento da produção nacional e a consequente captação de investimentos externos.

Disse igualmente que Angola tem recebido inúmeros reconhecimentos de parceiros nacionais e internacionais, face ao contínuo processo de reactivação da sua economia com vista a melhoria do ambiente de negócio.
Sendo um certame de dimensão internacional, o ministro de Estado para a Coordenação Económica pede que os produtores nacionais criem parcerias de classe mundial, pois o país está aberto para cooperar com outros estados, no sentido do aumento da produção nacional.

Destacando a estratégia seguida pelo Executivo para reforçar a base produtiva, Manuel Nunes Júnior aponta que as relações de parceria devem ter como alvo empresários estrangeiros com know-how, tecnologia avançada e inovação.

O evento, organizado conjuntamente pelo Governo de Benguela e pelo grupo Arena, procura promover o potencial económico e industrial da região Sul de Angola, para atrair investimentos nacionais e estrangeiros, reunir os principais agentes económicos e sociais, e proporcionar um ambiente propício para negócios.

Prestigiaram o acto de abertura os ministros da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, da Agricultura e Pescas, António de Assis, o Secretário de Estado para o Comércio, Amadeu Nunes, e os governadores de Malanje e Namibe, Norberto dos Santos e Archer Mangueira, respectivamente.

25Mai

INIQ REALIZA WORKSHOP EM ALUSÃO AO DIA MUNDIAL DA METROLOGIA

O Instituto Nacional de Infra-Estruturas de Qualidade (INIQ), órgão tutelado pelo Ministério da Indústria e Comércio, realizou nesta terça-feira, 24, no Instituto Superior de Ciências e Tecnologias (ISPTEC), um Workshop com o tema `Metrologia na Era Digital`.

O Worshop teve como objectivo familiarizar os presentes com materias ligadas a qualidade de uma maneira geral e com a metrologia de uma maneira específica.

Ao proceder a abertura do evento, a Directora Geral do INIQ, Olga Dicamba, frisou que a metrologia  é  a ciência baseada na medição e nos instrumentos de medida, abrange os aspectos práticos que asseguram a precisão exigida para garantir a qualidade de produtos e serviços.

Disse igualmente que a mesma assegura o rigor e a exatidão das medições realizadas, garante a comparabilidade e rastreabilidade aumentando a confiança dos agentes económicos e consumidores finais nos produtos e serviços disponibilizados pelas empresas nacionais e ao mesmo tempo promove a sua aceitação internacional facilitando as trocas comerciais entre os países.

A responsável destacou ainda o trabalho que o INIQ, enquanto órgão tutelado pelo Ministério da Indústria e Comércio, tem realizado, como verificações metrológicas em todo território apesar  dos desafios críticos em termos de melhoria da capacidade das infra-estruturas metrológicas.

Por seu turno, o Director dos Laboratórios do ISPTEC, Leonel Francisco, falou do impacto da Metrologia no processo de diversificação da economia nacional e frisou o seu papel no Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), em aspectos ligados a capacitação do capital humano, o fácil acesso aos principais mercados mundiais e a qualidade das infra-estruturas.

`Os estudantes têm que estar cada vez mais firmados nestas matérias e tendências e fazer o acompanhamento da dinâmica mundial virando a metrologia para a componente da era digital, ou a chamada indústria 4.0` reforçou.

Foram prelectores da actividade, o chefe de Departamento de Metrologia do INIQ, Homar Simão, com o tema Regulação Metrológica em Angola, o Engenheiro, Rui Couto, com o Impacto da Metrologia na Revolução Digital- contributo ISQ e ISQ apave e o professor do ISPTEC, engenheiro Eduardo San Martin, com o tema a importância da metrologia na engenharia.