17Mai

RESPONSÁVEIS DO INIQ PARTICIPAM DA 38° REUNIÃO SOBRE BARREIRAS TÉCNICAS AO COMÉRCIO (BTC) DA SADC

Responsáveis do Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade,INIQ, participam de 15 a 19 do corrente mês, da 38° Reunião anual da Estrutura de Cooperação sobre Barreiras Técnicas ao comércio da SADC, em Gaborone, Botswana.

A reunião destina-se a rever e actualizar os programas de trabalho anuais e o progresso das Estruturas, que em conjunto, têm como objectivo promover a agenda sobre BTC na região.

De salientar que as estruturas de cooperação sobre BTC, tal como estabelecidas no Anexo sobre BTC do Protocolo sobre Comércio da SADC, têm atribuições que abrangem as actividades de Normalização, Garantia da Qualidade, Acreditação e Metrologia (SQAM).

Para além das reuniões técnicas de especialidade, está previsto um workshop sobre “O papel das Infra- Estrutura da Qualidade para a implementação da Estratégia de Industrialização da SADC e Integração continental.

Estão presentes na 38° Reunião da SADC, representantes dos Ministérios responsáveis pelo comércio e indústria nos Estados-Membros da SADC, das Estruturas da BTC da SADC, das Instituições nacionais pelas Infra-Estruturas da qualidade, Parceiros de Cooperação, Organizações Regionais e Internacionais, e o Sector Privado.

A delegação do INIQ, participa da referida actividade, na qualidade de reguladores e gestores das infra-estruturas da qualidade a nível nacional, e a mesma está representada, no evento, pelo chefe de Departamento de Acreditação e Regulamentos Técnicos, Carmo Santos, a Chefe de Departamento de Normalização Avaliação da Conformidade e Formação, Joana Leandro e o Chefe de Departamento de Metrologia, Homar Simão.

Fazem parte dos Estados Membros da SADC, Angola, Botswana, Comoros, Republica Democrática do Congo, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritius, Moçambique, Namíbia, Seychelles, South África, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

17Mai

INIQ PARTICIPA DO WORKSHOP SOBRE CERTIFICAÇÃO ISO 9001

O Chefe de Departamento de Acreditação e Regulamentos Técnicos, Carmo Santos, participou, nesta quinta-feira, 11, em representação do Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade (INIQ), no workshop sobre a Certificação ISO 9001, como prelector do tema “Sistema Angolano da Qualidade”, realizado na academia BAI, sob iniciativa da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECIT).

O evento teve como objectivo a apresentação e debate sobre a certificação ISO 9001 no quadro da promoção e asseguramento da qualidade no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e os respectivos actores.

Trata-se, igualmente, de um encontro alargado de debate inclusivo e partilha de casos de sucesso sobre o desenvolvimento e implementação da Norma ISO 9001, visando o fortalecimento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI).

A actividade decorre no âmbito da parceria institucional que o INIQ mantém com os diferentes intervenientes que actuam no âmbitoso Sistema Angolano da Qualidade. No seu papel formador e uma vez parte das suas atribuições, várias são as iniciativas que a instituição tem participado de modos a dar um contributo para difundir a informação e acrescer o conhecimento sobre o Sistema Angolano da Qualidade (SAQ) no país.

A norma ISO 9001, Sistema de Gestão da Qualidade, dispõe sobre requisitos que visam o estabelecimento de processos, redução de falhas, gestão acertiva, reconhecimento internacional, vantagens competitivas, melhoria contínua, de entre outras, pelo que a sua implementação é recomendável.

10Mai

𝐀𝐍𝐆𝐎𝐋𝐀 𝐏𝐑𝐄𝐓𝐄𝐍𝐃𝐄 𝐃𝐈𝐍𝐀𝐌𝐈𝐙𝐀𝐑 𝐒𝐄𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐄𝐒𝐂𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐀 𝐄𝐗𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀ÇÃ𝐎

A directora geral do Instituto Nacional das Infra-estruturas da Qualidade (INIQ), Olga Dicamba, afirmou, nesta terça-feira, 09, que o país pretende continuar a desenvolver o sector das pescas e aumentar as exportações de peixe em termos de variedade e destinos de exportação.

Olga Dicamba discursava, em representação do ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, na abertura do workshop de formação sobre Infraestruturas nacionais da qualidade para o sector agroalimentar angolano, com enfoque na pesca frutos tropicais e café.

“O objectivo principal desta parceria é desenvolver um conjunto de acções com propósito de alcançar níveis cada vez mais importantes de diversificação da economia, a integração regional e promover as exportações”, sublinhou a directora geral do INIQ.

Por sua vez, Johana Silvander, responsável de programas na Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (CNUCED), acredita que esta acção formativa vai permitir ter uma radiografia real sobre a situação actual das Infraestruturas da Qualidade em Angola, identificar as lacunas e os possíveis apoios a ser concedidos pela instituição que representa.

Este workshop é uma organização conjunta da CNUCED e a Organização Mundial de Normalização (ISO), no âmbito do programa Train For Trade II e é financiado pela União Europeia.

10Mai

INIQ CAPACITADO PELO ORGANISMO DE ACREDITAÇÃO DA REGIÃO DA SADC

Técnicos do Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade, INIQ, participam de, 8 a 12 de Maio, de uma acção de Capacitação, pela plataforma virtual zoom, destinados aos Organismos de Certificação da região da SADC que operam nas áreas prioritárias de industrialização de acordo com a norma ISO/IEC 17021/2015, ministrado pelo Serviço de Acreditação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADCAS).

O objectivo da formação é capacitar de um modo geral gestores e quadros de organismos de certificação, que operam nos 16 Estados Membros da SADC, de forma a prepará-los para a acreditação de acordo com a referida norma internacional e especificamente de dotar de conhecimento sobre requisitos, implementação e auditoria interna.

A acção de capacitação visa igualmente implementar habilidades e fortalecer os organismos de certificação para atender aos padrões de acreditação e avaliar as competências adquiridas pelos formandos.

A SADCAS é um organismo de acreditação multi-económica estabelecido nos termos do Artigo 15 B do Anexo de Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT) do Protocolo da SADC sobre o Comércio, com o objetivo principal de assegurar que o serviço de avaliação da conformidade (laboratórios de calibração/ensaios/médicos, organismos de certificação e inspeção), que operam nos Estados Membros da SADC, que não possuam organismos nacionais de acreditação estejam sujeitos à supervisão de um organismo competente.

Na região da SADC, apenas a África do Sul e as Maurícias possuem organismos nacionais de acreditação.

Trata-se do primeiro ciclo de formação em língua portuguesa, ministrado pela SADCAS, em que para além de Angola participam organismos de certificação da República de Moçambique.

Fazem parte, igualmente, dos 16 Estados Membros da SADC, Botswana, Comores, RDC, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Namíbia, Seychelles, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

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10Mai

𝐂𝐎𝐌𝐔𝐍𝐈𝐂𝐀𝐃𝐎 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋 𝐃𝐎 𝟑° 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐄𝐋𝐇𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐔𝐋𝐓𝐈𝐕𝐎 𝐃𝐎 𝐌𝐈𝐍𝐈𝐒𝐓É𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐀 𝐈𝐍𝐃Ú𝐒𝐓𝐑𝐈𝐀 𝐄 𝐂𝐎𝐌É𝐑𝐂𝐈𝐎

Sob o lema “𝐀𝐔𝐓𝐎𝐒𝐒𝐔𝐅𝐈𝐂𝐈Ê𝐍𝐂𝐈𝐀 𝐀𝐋𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐀𝐑 𝐍𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐄𝐗𝐓𝐎 𝐃𝐀 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐆𝐑𝐀ÇÃ𝐎 𝐄𝐂𝐎𝐍Ó𝐌𝐈𝐂𝐀 𝐑𝐄𝐆𝐈𝐎𝐍𝐀𝐋”, realizou-se nos dias 27 e 28 de Abril de 2023, na sala de conferências do Hotel Serra da Chela, na Província da Huíla o 3.º Conselho Consultivo do Ministério da Indústria e Comércio.

As palavras de “Boas Vindas” estiveram a cargo de Sua Excelência Senhor Governador da Província da Huíla, Eng. Nuno Mahapi Dala, que em síntese, louvou a iniciativa do Ministério da Indústria e Comércio de realizar o seu 3.º Conselho Consultivo na Província que dirige, bem como de conceber políticas e programas que optimizam a capacidade

produtiva nacional e potencializam o escoamento para os grandes centros de consumo interno e externo, assim como a sua transformação, considerando a Provincia como a placa giratória para a zona sul do país.

Outrossim, destacou o “triângulo do milho” como factor estratégico para a produção de cereais, e como tal sugeriu que deveria integrar a primeira fase do programa nacional para a produção. Desejou por último que os presentes aproveitassem ao máximo as experiências e conhecimentos que seriam transmitidos, mas que sobretudo pudessem

trazer soluções que venham a consolidar os projectos que visam tornar Angola num país

autossuficiente na produção alimentar.

De seguida, Sua Excelência Ministro da Indústria e Comércio, Eng.º Victor Fernandes, proferiu o discurso de abertura, ressaltando que, este 3.º Conselho Consultivo sob o lema “Autossuficiência Alimentar no Contexto da Integração Económica Regional” traduziu os esforços empreendidos pela actual governação e pelo sector privado visando a inserção de Angola na dinâmica do comércio livre, quer ao nível do continente, quer da região da

SADC.

Destacou ainda os diversos programas sectoriais e multissectoriais, que enfatizam a necessidade de fortalecimento das capacidades produtivas, a criação e promoção das cadeias de valor, considerando o vasto potencial a nível de recursos naturais e humanos, factores determinantes para o alcance da autossuficiência alimentar, contribuindo para o aumento da produção de grãos, produtos pecuários e piscatórios, referindo-se essencialmente ao PLANAGRÃO, PLANAPECUÁRIA e PLANAPESCAS, iniciativas transversais com impacto directo sobre a segurança alimentar e o fomento da indústria e do comércio.

Sua Excia Sr. Ministro da Indústria e Comércio, ressaltou, igualmente, as iniciativas concretizadas pelo sector no domínio da reforma administrativa, de que resultou a desburocratização dos processos de licenciamento comercial interno e externo.

3. Participaram do 3.º Conselho Consultivo Sua Excia. Sr. Governador da Província da Huíla, Exma. Sra. Vice Governadora do para o Sector Político, Social e Económico da província da Huíla, Exma. Sra. Vice Governadora para o Sector Político, Social e Económico da província do Cuando Cubango, Exma. Sra. Vice Governadora do para o Sector Político, Social e Económico da província do Cuanza Norte, Exmos. Srs. Secretários de Estado para a Indústria, para o Comércio e para a Reforma do Estado, digníssimo Sr. Administrador municipal do Lubango, Directores Nacionais, Adidos

Comerciais no Estrangeiro e dos Gabinetes Provinciais de Desenvolvimento Económico

Integrado, Directores Gerais e Adjuntos dos Órgãos sob Superintendência do Ministro da Indústria e Comércio, Presidentes de Conselhos de Administração de Institutos e de Empresas Públicas, Consultores, Chefes de Departamentos, Técnicos Superiores, representantes de Associações Empresariais e convidados.

Após informação do Programa, Sua Excelência Senhor Ministro da Indústria e Comércio

deu início aos trabalhos, tendo o programa sido cumprido com a apresentação e discussão dos temas previstos, conforme se seguem:

PRIMEIRO DIA:

I. ACORDOS DE ADESÃO A ZONA DE COMÉRCIO LIVRE DA SADC E

CONTINENTAL E A PROTECÇÃO DA INDÚSTRIA NACIONAL;

II. CARACTERIZIÇÃO DAS PONTENCIALIDADES NOS SUBSECTORES DA

INDÚSTRIA E COMÉRCIO NA PROVÍNCIA DA HUÍLA;

III. AUTOSSUFICIÊNCIA ALIMENTAR E INTEGRAÇÃO ECONÓMICA

REGIONAL NA VISÃO E PERSPECTIVA ACADÉMICA;

IV. A RESPONSABILIDADE SECTORIAL DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E

SERVIÇOS NA CADEIA DE VALOR DO PLANAPECUÁRIA;

V. A INDUSTRIALIZAÇÃO DA ECONOMIA NACIONAL COMO FACTOR

DECISIVO PARA AUTOSSUFICIÊNCIA ALIMENTAR;

VI. LINHAS GERAIS DA PROPOSTA DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO

SECTORIAL DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO PARA O PERÍODO 2023-2027;

VII. A PROTECÇÃO DA MARCA – AGREGAÇÃO DE VALOR DOS PRODUTOS

NO ÂMBITO DAS TROCAS COMERCIAIS;

VIII. AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE.

RESULTADOS E PERSPECTIVAS;

IX. OS DESAFIOS DA CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS

SEGUNDO DIA:

X. O RESGATE DA CADEIA DE COMERCIALIZAÇÃO NA PROVÍNCIA DO

HUAMBO;

XI. PDS DO POLO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO CUNENE

COMO MOTOR DE ATRACÇÃO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NO

REGIÃO SUL DE ANGOLA;

XII. A IMPORTÂNCIA DOS CENTROS LOGÍSTICOS DE DISTRIBUIÇÃO NA

MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DOS PRODUTOS.

De seguida passou-se à apresentação dos temas, bem como o respectivo debate,

com concorridas perguntas e respostas, do qual estraíram-se as seguintes

CONCLUSÕES:

a) Relativamente ao tema sobre os ACORDOS DE ADESÃO A ZONA DE

COMÉRCIO LIVRE DA SADC E CONTINENTAL E A PROTECÇÃO DA

INDÚSTRIA NACIONAL, Angola em 2002 por via da resolução nº 5/02 ratificou

o Acordo, tendo apenas em 2020 apresentado a proposta de oferta sobre

comércio de mercadorias, verificada pela equipa técnica do secretariado da

SADC, o que motivou a realização de encontros técnicos para a revisão da

proposta inicial em conformidade com a Resolução do Conselho de Ministros

do Comércio da SADC.

Assim, foi revista a proposta que será remetida ao Secretariado, para negociações com os Estados Membros.

Ao nível da ZCLCA, Angola ratificou o Acordo que cria a ZCLCA e respectivos Anexos, por meio da resolução n º 35/20, de 23 de Setembro. Submetemos também, neste processo, as propostas de ofertas no Comércio de Mercadorias

e de Serviços, que se encontram em processo de verificação pela equipa técnica do Secretariado.

Todavia, com vista ao início da intensificação das trocas comerciais foi lançado em 2022 a Iniciativa de Comercio Guiado (ICG) não tendo angola feito parte, devido a algumas insuficiências administrativas, podendo, no entanto, integrar

a segunda iniciativa em 2023, pretendendo-se que as empresas angolanas participem dessas iniciativas piloto para a aceleração da ZCLCA.

A adesão à estas zonas podem ter efeitos adversos nas indústrias nacionais porque pode ocasionar a entrada inesperada de produtos em quantidades

avultadas, derivado de “dumping” ou subsídios nocivos as indústrias nacionais.

Recomenda-se uma maior divulgação junto do sector privado sobre o processo

de integração e operacionalização da ZCL (SADC e Continental) para que possam tomar conhecimento prático do que irá ocorrer, bem como prepararemse para competirem aos níveis regional e continental.

Verificou-se a necessidade das Câmaras e Associações Empresariais, assumirem o seu papel de coordenação da participação do sector privado no processo de divulgação e formação, onde necessário dos processos de integração regional, tais como: Regras de origem, Tarifas Preferenciais,

Certificações e Acreditações.

b) Relativamente ao tema sobre a CARACTERIZAÇÃO DAS

POTENCIALIDADES NOS SUBSECTORES DA INDÚSTRIA E COMERCIO

NA PROVÍNCIA DA HUILA, fez-se uma radiografia sobre as potencialidades naturais da referida Província, cuja localização geográfica, considerando a sua localização estratégica na região sul do país.

No que diz respeito ao desenvolvimento do sector da indústria e comércio, vale destacar que a contribuição da indústria transformadora nesta região, tem um crescimento satisfatório, dispondo de um total de 411 unidades industriais, dentre as

quais 375 são micro industrias maioritariamente localizadas no meio local. sendo 295 em funcionamento, 75 em implementação e 41 paralisadas; distribuídas nos subsectores das bebidas, colchões, transformação de granito (recursos minerais), mobiliário, calcários que consequente apoia o sector primário. a província da Huíla dispõe ainda de 7499 estabelecimentos comerciais, distribuídos em grandes superfícies, média e pequena superfícies.

A Província tem uma grande forca de trabalho ávida para trabalhar, onde um número considerável dedica-se à transformação de mel, chouriço etc. até o ano passado formaram-se mais de 150 jovens em literácia financeira igualmente no agro-negócio

de modos a incentivar e promover o investimento neste sector.

A realização de 53 feiras (expo huila,) 250 milhões de kz. Tudo ligado à produtos do campo através do PIDCR tem influenciado significativamente no escoamento da produção no meio rural.

c) No que se refere a AUTOSSUFICIÊNCIA ALIMENTAR E INTEGRAÇÃO

ECONÓMICA REGIONAL NA VISÃO E PERSPECTIVA ACADEMICA deu-se nota de que a integração económica e regional apresenta-se como um

instrumento de apoio ao crescimento económico dos países africanos reforçando a integração dos mercados e as relações à nível do continente

africano. As potencialidades que o nosso continente, em especial o nosso país

possui em termos de terras aráveis e recursos hídricos são factores decisivos para tornar o nosso país autossuficiente no sector alimentar.

Foi ainda ressaltada a necessidade de avaliar o conteúdo programático dos cursos da academia e a necessidade de readequação do plano nacional de formação de quadros ao actual contexto pelo que, foi-nos informado que é uma prioridade do Ministério do Ensino Superior e Ciência Tecnológico fazer a reformulação dos conteúdos programáticos das academias nacionais.

d) O tema sobre a RESPONSABILIDADE SECTORIAL DA INDÚSTRIA, DO

COMÉRCIO E SERVIÇOS NA CADEIA DE VALOR DO PLANAPECUÁRIA serviu para abordar de forma sintetizada as atribuições do Ministério da

Indústria e comércio no ambito deste plano, conforme o Decreto Presidencial 13/23 de 6 de Janeiro, que aprova o PLANA-PECUÁRIA, em que estão estabelecidos 9 objectivos por alcançar no período de 2023 a 2025, dos quais vale destacar para os sectores da indústria e comércio os seguintes:

• Fomentar a instalação da indústria alimentar, matadouros, casas legais de abate e de processamento, furos de água, centros logísticos e de frio, bem como a aquisição de máquinas pesadas e ligeiras e camiões tecnológicos (transporte de gado e carcaças, produtos embalados); de dados estatísticos de produção de carne e outros produtos pecuário;

• Fortalecer capacidades técnicas através da formação e de recrutamento de quadros especializados, bem como o desenvolvimento da

investigação científica e inovação tecnológica com instituições de ensino e de investigação, locais, regionais, para aumento do Capital Humano.

e) No que concerne A INDUSTRIALIZAÇÃO DA ECONOMIA NACIONAL COMO FERRAMENTA PARA A AUTOSSUFICIÊNCIA ALIMENTAR, considerando a sua incidência no processo ligado a criação de condições agrícolas para a produção em escalas consideráveis, com vista a alimentar as indústrias transformadoras no fornecimento da matéria – prima, o que vai fomentar cadeias de valor, criar mais postos de trabalho e consequentemente impulsionar a economia nacional. Reconheceu-se que o sector enfrenta ainda alguns desafios ligados a logística de escoamento e a necessidade contínua de investimento no capital humano nacional, e a criação de mais unidades industriais de apoio a produção agrícola, nomeadamente fertilizantes.

f) Sobre as LINHAS GERAIS DA PROPOSTA DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO SECTORIAL DA INDUSTRIA E COMÉRCIO PARA O PERÍODO 2023-2027 sublinhou-se a visão do sector da indústria destacando a intenção de tornar a Indústria angolana diversificada, inovadora e

tecnologicamente evoluída ,capaz de suprir as necessidades internas de bens alimentares e de contribuir para a participação do país nas Cadeias de Valor Globais, articulada com um sector de Comércio seguro, moderno e equilibrado no território, que contribui para a inclusão social e para o desenvolvimento sustentável, e promove a integração regional e internacional do País.

Dentro dos eixos de intervenção para o sector da indústria constitui-se como prioridade para o próximo quinquênio a activação de projectos primordiais tais como o desenvolvimento e operacionalização da rede de polos de desenvolvimento industrial (PDI), financiamento e apoio ao investimento na indústria, desenvolvimento da agroindústria entre outros que vão contribuir para o aumento da contribuição da indústria transformadora no PIB.

Relativamente aos eixos de intervenção do sector do comércio, trata-se como prioridade, quer seja no comercio interno e externo, a melhoria das cadeias de abastecimento e modernização e desenvolvimento do comércio com alguns

projectos que irão ajudar na operacionalização – racionalização das estruturas de distribuição alimentar e logísticas existentes. Intenciona-se incrementar as actividades comerciais em meio rural, dando luz à projectos para a melhoria do

acesso ao crédito especificamente para o comercio rural e a promoção do associativismo e outras formas de cooperativismo no comercio rural, bem como reforçar o papel da reserva estratégica alimentar e melhorar o controlo alimentar na cadeia de distribuição.

Considerando a adesão de Angola à Zona de Livre Comércio da SADC e Continental Africana para o comercio externo o MINDCOM tem como

prioridades o fomento das exportações e integração no comercio internacional:

projectos – reorganização do comercio externo e integração no comercio internacional.

g) O tema sobre A PROTECÇÃO DA MARCA – AGREGAÇÃO DE VALOR DOS PRODUTOS NO ÂMBITO DAS TROCAS COMERCIAIS representa os direitos de propriedade intelectual no âmbito da ZCLCA estabelecem regras e princípios que abrangem um conjunto de direitos de propriedades intelectuais, dentre os quais as marcas. O acordo que cria A ZCLCA vai impulsionar o comercio interafricano por intermédio de protocolos comerciais. Realçou-se que angola já faz parte dos acordos e convenções internacionais.

Deste modohá a necessidade de o Estado angolano harmonizar essas normas e regras às nossas legislações internas deixando mais clarificadas aos investidores as leis nacionais vigentes sobre a propriedade intelectual.

Pela importância que a propriedade industrial representa, a mesma deve ser vista não apenas como instrumento de proteção, mas também como um instrumento de gestão de conhecimento que poderá contribuir para a cooperação e parcerias entre agentes deste modo enfatizando a emergência de criar-se uma estratégia nacional de propriedade intelectual dando luz ao documento orientador desta atividade.

Na recta final da bordagem sobre o tema supra, foi destacada a necessidade de estabelecer uma interoperabilidade entre o sistema do IAPI e o sistema do Ministério da Justiça no que concerne o ficheiro de denominações sociais, esta medida visa colmatar a problemática do registo de marcas com o nome de alguma empresa alheia.

h) Em relação A AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE E MONITORAMENTO DA

QUALIDADE – RESULTADOS E PERSPECTIVAS – no contexto do instituto Nacional de controle da qualidade, fez-se uma apresentação suscinta sobre as competência e atribuições do referido instituto, dentre as quais, vale referenciar

que, o instituto Nacional de Controle da Qualidade tem a competência de avaliar e certificar os padrões de qualidade normativa e legislativa de todos os produtos do segmento alimentar e similares, bebidas e respectivos processos

de produção, comercialização e distribuição através do seu laboratório central.

Em suma, o instituto Nacional de controle de qualidade intervém nos sectores secundários (indústria e restauração) e terciários (comércio e distribuição) dos produtos dos segmentos acima referenciados.

i) Quanto aos DESAFIOS DA CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS falou-se da certificação no âmbito da avaliação da conformidade, realçado que, a

certificação não é obrigatória, porém de grande importância, pois a mesma, por meio de uma entidade neutra garante que os produtos, processos ou serviços tenham a conformidade com base em normas e outros documentos de

referencias aplicáveis.

Destacou-se que, a certificação é abrangente no mercado nacional deste modo, no caso de importações ou exportações, para além de ter o produto certificado, é necessário conhecer as exigências regulamentares ou legais para

a importação ou exportação do mercado externo cumprir com as mesmas, sendo que, cada mercado dispõe dos seus requisitos gerais para

conformidade.

Neste momento, o INIQ encontra-se no processo para o reconhecimento internacional da sua competência técnica que é a Acreditação.

O instituto também a conformar os seus processos, procedimentos e demais documentação aos requisitos da Norma ISO 17011.

j)Em relação ao RESGATE DA CADEIA DE COMERCIALIZAÇÃO NA PROVÍNCIA

DO HUAMBO vale realçar que o Circuito Comercial na Província do Huambo, onde se regista a violação da Cadeia Comercial deve elencar uma estratégia combinada com as existentes, propicia a observância e cumprimento das normas legais sobre a organização e funcionamento do Comércio.

O resgate da cadeia de comercialização, centra-se na criação de Pólos de Desenvolvimento Comercial / Mercados Abastecedores por meio de Parceria Público Privada, para se atingir entre outros, o seguinte objectivo geral:

•Repor o Normal Funcionamento da Cadeia Comercial Bem como objectivos específicos:

•Criar um ambiente de negócios propicio do exercício da actividade de comercio a

grosso;

•Repor o Normal Funcionamento da Cadeia Comercial;

•Combater a concorrência desleal;

•Formalizar e regular a actividade de vender de Banca de mercado;

•Promover a actividade de comércio a grosso em livre serviço (Cash and Carry);

•Com a construção de Polos Comerciais / Mercados Abastecedores Mercados Municipais Urbanos, será possível a curto prazo minimizar os efeitos nocivos ao funcionamento da Cadeia Comercial, promover o desenvolvimento e a

modernização da actividade comercial, assegurar a disciplina no exercício da actividade comercial, bem como coordenar melhor toda a actividade de inspecção e fiscalização.

Por outro lado, propicia o intercambio entre as zonas de produção e os centros de consumo, garantindo a defesa do consumidor e a concorrência leal entre os agentes económicos.

k) Em relação ao PDS DO POLO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO

CUNENE COMO MOTOR DE ATRACÇÃO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NA REGIÃO SUL DE ANGOLA deu-se nota de que, a implementação do Polo de Desenvolvimento Industrial do Cunene no município do Cuanhama, Comuna de Ondjiva visa impulsionar a exploração de diversos sectores naquela região, para além do sector agropecuário que atualmente representa o potencial econômico da província. A província do Cunene é rica em recursos minerais com potencial para a

implementação da indústria extrativa e transformadora, a sua riqueza em flora, permite

a exploração da indústria de cosméticos e bebidas.

A implementação efetiva do PDIC irá permitir o aumento da capacidade de produção

e transformação com a implementação do PLANAGRÃO, PLANAPESCA E PLANAPECUÁRIA e facilitar o escoamento da produção nacional, em suma atraindo mais investimentos para a província do Cunene.

O local escolhido para a implementação do referido polo dispõe de uma dimensão de 1000 ha, fornece acesso à rede elétrica, acesso à rede de abastecimento de água e acesso ao ramal ferroviária, de acordo a nova proposta de caminhos de ferro.

Até a presente data já realizou-se a sensibilização, cadastramento, negociação, assinatura do contrato de cedência de terreno do GPC para o IDIIA e o Concurso público para ocupação dos lotes.

Finalmente, em relação ao tema sobre a IMPORTÂNCIA DOS CENTROS LOGÍSTICOS DE DISTRIBUIÇÃO NA MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DOS PRODUTOS.

Deu-se nota da importância dos Centros de Logística e Distribuição que consistem na

centralização de produtos que podem beneficiar do processo logístico, desde o fornecedor até ao consumidor final.

Os centros logísticos têm a capacidade de agregar valor ao produto, reduzir o custo do transporte, assim como a mão-de-obra, aumentando a sua competitividade.

Porém, os Centros logísticos só poderão desenvolver o seu verdadeiro papel se

estiverem devidamente alinhados aos Polos de Desenvolvimento.

É imperioso que os esforços estejam centrados na ampliação dos Polos de Desenvolvimento para garantir uma articulação eficiente com os centros logísticos de distribuição.

Existem dois importantes polos de Desenvolvimento que se bem orientados permitirão

uma maior integração regional. Trata-se dos Polos de Desenvolvimento de Viana( Província de Luanda) e o da Catumbela (Província de Benguela).

Os centros logísticos de distribuição têm implicações no crescimento económico de

qualquer país e impactam positivamente ou negativamente na livre circulação de

pessoas e bens;

Em suma, os participantes deste Conselho, ressaltaram a necessidade de envolvimento do sector privado na criação de políticas e estratégias estruturantes no sector da indústria e comércio, no âmbito da diversificação da economia com vista a

atingirmos a tão almejada autossuficiência alimentar e promoção das exportações de

produtos feitos em Angola e a consequente redução de importações.

As discussões abordadas neste fórum definirão as diretrizes para alcançarmos os objectivos preconizados, não apenas no quesito da autossuficiência alimentar, mas sobretudo na simplificação, desburocratização dos procedimentos relacionados com

as atividades económicas do nosso sector. Os participantes enalteceram as reformas em curso, e recomendaram a sua continuidade.

Sendo transversais as resoluções apresentadas, torna-se imperioso trabalhar-se cada vez mais de modo articulado com os demais sectores para que sejam atingidos os objectivos e desafios preconizados.

A sessão de encerramento do III.º Conselho Consultivo do Ministério do Comércio foi

presidida por Sua Excelência Ministro.

Lubango, aos 28 de Abril de 2023.

Os Participantes

03Mai

INIQ PARTICIPA DA SEMANA DA QUALIDADE EM CATOCA

O Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade, participa nos dias 02, 03 e 09 do corrente mês na Semana da Qualidade, na Sociedade Mineira de Catoca, em Saurimo, Lunda Sul, na pessoa do Chefe de Departamento de Acreditação e Regulamentos Técnicos, Carmo Santos, que dissertou o tema a “Necessidade de Implementação de Sistemas de Gestão, com Base em Normas Técnicas”.

A actividade decorre no âmbito das celebrações das festividades do dia do Mineiro que se celebrou no passado dia 27 de Abril, tendo o INIQ sido convidado, na qualidade de órgão responsável pela gestão das Infra-Estruturas da Qualidade e do Sistema Angolano da Qualidade no país.

Na sua abordagem, o responsável falou sobre qualidade e seus pricípios, das Infra-Estruturas, normalização, normas técnicas e certificação de sistemas de gestão respectivamente.

A Sociedade Mineira de Catoca Lda , é uma empresa angolana de prospecção, exploração, recuperação e comercialização de diamantes, sendo responsável pela extracção de mais de 75% dos mesmos, criada por iniciativa do governo angolano para desenvolver o primeiro kimberlito nacional, e é a quarta maior mina do Mundo explorada a céu aberto sendo a maior empresa no subsector diamantífero em Angola.

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28Abr

OS DESAFIOS DA CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS APRESENTADOS NO 3° CONSELHO CONSULTIVO DO MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO

A certificação de produtos é um dos mecanismos da avaliação da conformidade, processo sistematizado que possui regras pré-estabelecidas em que o processo é devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar se atende a requisitos pré-estabelecidos em normas e regulamentos, a melhor relação custo-benefício para a sociedade e o respectivo grau de confiança do produto.

O presente tema foi apresentado pela Directora Geral do Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade (INIQ), Olga Dicamba, no 3º Conselho Consultivo do Ministério da Indústria e Comércio, que decore de 27 a 28, no Lubango, Província da Huíla, sob o lema: A autossuficiência Alimentar no Contexto da Integração Económica Regional.

Durante a sua a bordagem, a responsável destacou passos e requisitos necessários e essenciais para a certificação no âmbito da avaliação da conformidade, aonde a mesma é feita por entidades certificadoras, acreditadas, externas e independentes.

São certificáveis, sistemas (serviços), produtos, processos e pessoas, de acordo com as respectivas normas, citando a titulo de exemplo as normas mais conhecidas ISO 9001- Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), ISO 14001-Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e a ISO 17025- Sistema de Gestão de Laboratórios de calibração e ensaio respectivamente.

O INIQ, está no processo para o reconhecimento internacional da sua competência técnica (acreditação), e enquanto busca esta mesma competência viabiliza as solicitações de certificação, através de 2 congéneres com base em protocolos (CERTIF e EIC), fez saber a responsável.

20Abr

INIQ TRABALHA NA IMPLEMENTAÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO PARA OS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE ACORDO COM AS NORMAS ISO 17011 E 17021

A informação foi passada pela Directora-Geral, Olga Dicamba, por ocasião do 2º aniversário da instituição, cujo estatuto orgânico foi aprovado pelo Decreto Presidencial nº 95/21 de 20 de Abril.

Por esta ocasião, a Directora Geral, Olga Dicamba, em resumo às actividades realizadas pela instituição que dirige, fez saber que várias foram as acções desenvolvidas, apontando como exemplo, a assinatura recentemente de um memorando de entendimento no domínio da normalização, avaliação da conformidade e formação com o Gabinete de Normas da Zâmbia (Zambian Bureau Of Standards (ZABS), sua congénere zambiana, tendo ainda afirmado que:

“Estão em curso outros protocolos, com outras congéneres” destacou a responsável.

Disse igualmente que o INIQ, esta a trabalhar na implementação dos Sistemas de Gestão para os serviços de Acreditação e Certificação, com base nas Normas ISO 17017011 e 17021, respectivamente e perspectivam contar brevemente com a bolsa de avaliadores e auditores do INIQ.

“Para além da Semana Nacional da Qualidade, que se realiza anualmente no mês de Novembro, temos o desafio de divulgar cada vez mais as matérias da qualidade, bem como os nossos serviços, não só a nível de Luanda como do País” fez saber Olga Dicamba.

No que toca a existência de algum programa nacional da avaliação da conformidade dos produtos e serviços no país, a Directora Geral, informou que existe o Programa de Melhoria do Sistema Nacional da Qualidade, que consta do PDN, e sob esta cobertura, o INIQ desenvolve vários projectos, de entre os quais o PRONAC- Projecto Nacional de Avaliação da Conformidade, e o SINGERT, que é Sistema Integrado de Regulamentos Técnicos, uma plataforma digital que integrará e comportará todos os regulamentos técnicos nacionais e de alguns dos principais destinos de exportação, simplificando e facilitando assim os produtores, exportadores, importadores, fiscalizadores, consumidores, etc, a conhecerem os requisitos técnicos regulamentares/ legais, dos mais diversos produtos, serviços e processos.

Outras acções desenvolvidas

A responsável do INIQ, informou que, o ano passado e nos anteriores, o INIQ desenvolveu várias acções, das quais destacam-se, mais de 250.000 verificações metrológicas, em bombas de combustíveis, balanças e parquímetros, mais de 1.256 certificados de autorização de importação de cabos eléctricos, mais de 20 certificados de registo e cadastro de entidades que trabalham em Angola, no âmbito da qualidade. Como determina o referido Decreto 58/08 de 2008, foram homologadas e publicadas acima de 200 normas técnicas, aumentando deste modo o acervo normativo nacional para cerca de 500 normas técnicas, que servirão como base para produção de vários produtos e serviços.

“Escolheu-se 10 produtos para regulamentar, no âmbito da actividade e acções de regulamentação técnica. Alguns serão de certificação obrigatória, outros, serão de conformidade obrigatória às especificações técnicas. Ou seja, as especificações técnicas de determinados produtos serão de cumprimento obrigatório.

Estes produtos são: o pão, peixe fresco e congelado inteiro, mel, açucar, álcool neutro, cimento, aço para betão armado, cigarro e cigarrilhas, água mineral e potável e sal iodado” informou, tendo justificado, que a escolha desses produtos, obedeceu a critérios globalmente usados, nomeadamente o seu potencial impacto (negativo) na vida, saúde, segurança e bem estar das pessoas e do meio ambiente, caso não sejam observadas certas regras em toda cadeia na sua produção.

19Abr

COMISSÕES PERMANENTES DE ESPECIALIDADE E SECTORIAIS CRIADAS NO CNQ

A Primeira Reunião Ordinária Anual do CNQ que juntou players de vários sectores, decorreu na manhã desta, quinta-feira, 30 de Março e debruçou-se sobre a criação de comissões permanentes de especialidade e sectoriais, ao abrigo do Decreto 83/02 de 06 de Dezembro.

Foram sugeridas a criação de 12 comissões sectoriais, entre elas a de turismo, indústria e comércio, justiça e segurança pública, construção, serviços públicos, entre outras.

Das comissões permanentes de especialidade, constam as da especialidade de metrologia, normalização, regulamentos técnicos, avaliação da conformidade e laboratórios.

Em entrevista, o membro representante da Ordem dos Engenheiros de Angola, José Sandumbo, frisou que o encontro serviu para firmar mais uma vez o compromisso da sociedade com a qualidade, uma vez que pelo CNQ poderão surgir os normativos que servirão de guia para a certificação dos materias de laboratório e tudo quanto é utilizado em todas as obras onde a engenharia é chamada.

Por outro lado, o presidente da associação Nação Verde, Nuno Cruz, realçou que o Conselho irá contribuir, sobretudo nas decisões do ponto de vista legais; na qualidade de membro do conselho, irão propor a verificação de políticas da qualidade do ar, em virtude da quantidade de veículos e a sua poluição, com vista a contribuir na tomada de decisões do ponto de vista da qualidade ambiental do nosso país.

O Conselho Nacional da Qualidade (CNQ) é a estrutura superior do Sistema Angolano da Qualidade – SAQ, e órgão especializado de consulta do executivo nos domínios da política da qualidade e de desenvolvimento do SAQ, criado ao abrigo do decreto 83/02 de 06 de Dezembro.

19Abr

CONSELHO NACIONAL DA QUALIDADE REALIZA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2023

O Conselho Nacional da Qualidade (CNQ), presidido pelo Ministro da Indústria e Comércio, realizou nesta quinta-feira, 30 de Março, no anfiteatro do Edifício Kilamba, a 1ª Reunião Ordinária Anual do CNQ-2023.

O evento teve como objectivos, tratar de questões da vida interna e organizativa do CNQ, nomeadamente, o empossamento dos membros para o novo cíclo, criar as comissões de trabalho de especialidade e sectoriais, bem como informar aos membros o ponto de situação sobre a formulação da Política Nacional da Qualidade.

A Directora-geral do Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade, Olga Dicamba, e 1ª Vice-presidente do CNQ, que presidiu a reunião em representação do Presidente do Conselho Nacional da Qualidade, Sua Excelência Ministro da Indústria e Comércio, fez saber que o Conselho irá analisar e propor acções que irão contribuir para a melhoria do funcionamento do Sistema Angolano da Qualidade (SAQ), como um todo, bem como olhar para as questões ligadas a qualidade, visando garantir e demostrar a qualidade dos produtos e serviços em Angola, quer para o consumo interno, quer seja para incrementar as exportações.

“Um dos primeiros passos será alterar o diploma que rege o CNQ, uma vez que o diploma que o cria de 2002, carece de actualização; iremos também olhar para aqueles que são os pilares das infra-estruturas da qualidade e trabalhar com as comissões, no sentido de ir dando suporte e resposta àquelas que são as preocupações de cada sector no que concerne a qualidade”. Explicou a responsável.

A Directora do INIQ disse ainda que o CNQ é constituído por um presidente, dois vice-presidentes e 47 membros em representação dos departamentos ministeriais, ordens profissionais, organizações associativas e não só. Nacional da Qualidade (CNQ), presidido pelo Ministro da Indústria e Comércio, realizou nesta quinta-feira, 30 de Março, no anfiteatro do Edifício Kilamba, a 1ª Reunião Ordinária Anual do CNQ-2023.

O evento teve como objectivos, tratar de questões da vida interna e organizativa do CNQ, nomeadamente, o empossamento dos membros para o novo cíclo, criar as comissões de trabalho de especialidade e sectoriais, bem como informar aos membros o ponto de situação sobre a formulação da Política Nacional da Qualidade.

A Directora-geral do Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade, Olga Dicamba, e 1ª Vice-presidente do CNQ, presidiu a reunião em representação do Presidente do Conselho Nacional da Qualidade, Sua Excelência Ministro da Indústria e Comércio, fez saber que o Conselho irá analisar e propor acções que irão contribuir para a melhoria do funcionamento do Sistema Angolano da Qualidade (SAQ), como um todo, bem como olhar para as questões ligadas a qualidade, visando garantir e demostrar a qualidade dos produtos e serviços em Angola, quer para o consumo interno, quer seja para incrementar as exportações.

“Um dos primeiros passos será alterar o diploma que rege o CNQ, uma vez que o diploma que o cria de 2002, carece de actualização.

“Iremos também olhar para aqueles que são os pilares das infra-estruturas da qualidade e trabalhar com as comissões, no sentido de ir dando suporte e resposta àquelas que são as preocupações de cada sector no que concerne a qualidade”. Explicou a responsável.

A Directora do INIQ disse ainda que o CNQ é constituído por um presidente, dois vice-presidentes e 47 membros em representação dos departamentos ministeriais, ordens profissionais, organizações associativas e não só.

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