10Jul

β€œAs normas tΓ©cnicas, especialmente para os produtos e materiais da construΓ§Γ£o, sΓ£o essenciais, pois, garantem que os materiais atendam aos padrΓ΅es de qualidade, seguranΓ§a e desempenho, necessΓ‘rios para a realizaΓ§Γ£o de obras durΓ‘veis e seguras”.

O pronunciamento foi feito pelo Director Geral do Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade, INIQ, Carmo dos Santos, ao discursar no 2ΒΊ FΓ³rum de NormalizaΓ§Γ£o para o Sector da ConstruΓ§Γ£o, sob o lema, β€œMetas e Objectivos, realizado nesta quinta-feira, 10 de Julho, em Luanda.

O responsΓ‘vel, no seu discurso, em representaΓ§Γ£o do SecretΓ‘rio de Estado para a IndΓΊstria, destacou que os avanΓ§os tecnolΓ³gicos e as exigΓͺncias de um mercado global e competitivo, tornam a normalizaΓ§Γ£o uma ferramenta estratΓ©gica essencial.

“O processo de normalizaΓ§Γ£o Γ© crucial para a harmonizaΓ§Γ£o de critΓ©rios tΓ©cnicos, facilitando a produΓ§Γ£o, o comΓ©rcio, a proteΓ§Γ£o do consumidor e assegurando que produtos e serviΓ§os sejam confiΓ‘veis”, afirmou Carmo dos Santos.

Ressaltou ainda, que as normas tΓ©cnicas desempenham um papel central na garantia da conformidade, seguranΓ§a, sustentabilidade e competitividade do sector. Segundo o mesmo, essas normas contribuem para a reduΓ§Γ£o de custos, a melhoria na comunicaΓ§Γ£o entre os agentes da construΓ§Γ£o civil e a adaptaΓ§Γ£o a requisitos cada vez mais exigentes.

No contexto nacional, sublinhou que, a normalizaΓ§Γ£o deve ser um instrumento de apoio Γ  industrializaΓ§Γ£o, ao desenvolvimento de infra-estruturas e a implementaΓ§Γ£o de regulamentos tΓ©cnicos.

Fez saber que o MinistΓ©rio da IndΓΊstria e ComΓ©rcio, orientou a elaboraΓ§Γ£o de um β€œRoteiro para a CertificaΓ§Γ£o dos matΓ©rias e produtos da construΓ§Γ£o em Angola”, visando a sua verificaΓ§Γ£o quanto a conformidade, e posterior certificaΓ§Γ£o, considerando o peso comercial desses produtos e sub produtos nas exportaΓ§Γ΅es.

Desafiou a classe, a acelerar e duplicar, a produΓ§Γ£o de normas tΓ©cnicas, por meio das comissΓ΅es tΓ©cnicas, nos prΓ³ximos 2 anos, pelos mecanismos da adopΓ§Γ£o, ou por qualquer outro processo, internacionalmente aceite.

Por outro lado, o presidente da AssociaΓ§Γ£o das IndΓΊstrias de materiais de construΓ§Γ£o, AIMCA, JosΓ© Mangueira, disse que a normalizaΓ§Γ£o desempenha ainda um papel crucial, Γ© uma alavanca para a competitividade industrial e o acesso a novos mercados.

β€œUma empresa angolana que actue em conformidade com normas reconhecidas internacionalmente encontra melhores condiΓ§Γ΅es para certificar os seus produtos, competir em pΓ© de igualdade nos mercados regionais e integrar cadeias de valor globais” frisou.

O fΓ³rum juntou profissionais do sector da construΓ§Γ£o, representantes de instituiΓ§Γ΅es pΓΊblicas e privadas, e especialistas em normas tΓ©cnicas, num espaΓ§o de partilha de experiΓͺncias e promoΓ§Γ£o de boas prΓ‘ticas para o desenvolvimento sustentΓ‘vel da construΓ§Γ£o civil em Angola.

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