10Mai

Sob o lema ā€œš€š”š“šŽš’š’š”š…šˆš‚šˆĆŠšš‚šˆš€ š€š‹šˆšŒš„šš“š€š‘ ššŽ š‚šŽšš“š„š—š“šŽ šƒš€ šˆšš“š„š†š‘š€Ć‡ĆƒšŽ š„š‚šŽšĆ“šŒšˆš‚š€ š‘š„š†šˆšŽšš€š‹ā€, realizou-se nos dias 27 e 28 de Abril de 2023, na sala de conferĆŖncias do Hotel Serra da Chela, na ProvĆ­ncia da HuĆ­la o 3.Āŗ Conselho Consultivo do MinistĆ©rio da IndĆŗstria e ComĆ©rcio.

As palavras de ā€œBoas Vindasā€ estiveram a cargo de Sua ExcelĆŖncia Senhor Governador da ProvĆ­ncia da HuĆ­la, Eng. Nuno Mahapi Dala, que em sĆ­ntese, louvou a iniciativa do MinistĆ©rio da IndĆŗstria e ComĆ©rcio de realizar o seu 3.Āŗ Conselho Consultivo na ProvĆ­ncia que dirige, bem como de conceber polĆ­ticas e programas que optimizam a capacidade

produtiva nacional e potencializam o escoamento para os grandes centros de consumo interno e externo, assim como a sua transformação, considerando a Provincia como a placa giratória para a zona sul do país.

Outrossim, destacou o ā€œtriĆ¢ngulo do milhoā€ como factor estratĆ©gico para a produção de cereais, e como tal sugeriu que deveria integrar a primeira fase do programa nacional para a produção. Desejou por Ćŗltimo que os presentes aproveitassem ao mĆ”ximo as experiĆŖncias e conhecimentos que seriam transmitidos, mas que sobretudo pudessem

trazer soluƧƵes que venham a consolidar os projectos que visam tornar Angola num paƭs

autossuficiente na produção alimentar.

De seguida, Sua ExcelĆŖncia Ministro da IndĆŗstria e ComĆ©rcio, Eng.Āŗ Victor Fernandes, proferiu o discurso de abertura, ressaltando que, este 3.Āŗ Conselho Consultivo sob o lema ā€œAutossuficiĆŖncia Alimentar no Contexto da Integração Económica Regional” traduziu os esforƧos empreendidos pela actual governação e pelo sector privado visando a inserção de Angola na dinĆ¢mica do comĆ©rcio livre, quer ao nĆ­vel do continente, quer da regiĆ£o da

SADC.

Destacou ainda os diversos programas sectoriais e multissectoriais, que enfatizam a necessidade de fortalecimento das capacidades produtivas, a criação e promoção das cadeias de valor, considerando o vasto potencial a nível de recursos naturais e humanos, factores determinantes para o alcance da autossuficiência alimentar, contribuindo para o aumento da produção de grãos, produtos pecuÔrios e piscatórios, referindo-se essencialmente ao PLANAGRÃO, PLANAPECUÁRIA e PLANAPESCAS, iniciativas transversais com impacto directo sobre a segurança alimentar e o fomento da indústria e do comércio.

Sua Excia Sr. Ministro da Indústria e Comércio, ressaltou, igualmente, as iniciativas concretizadas pelo sector no domínio da reforma administrativa, de que resultou a desburocratização dos processos de licenciamento comercial interno e externo.

3. Participaram do 3.º Conselho Consultivo Sua Excia. Sr. Governador da Província da Huíla, Exma. Sra. Vice Governadora do para o Sector Político, Social e Económico da província da Huíla, Exma. Sra. Vice Governadora para o Sector Político, Social e Económico da província do Cuando Cubango, Exma. Sra. Vice Governadora do para o Sector Político, Social e Económico da província do Cuanza Norte, Exmos. Srs. SecretÔrios de Estado para a Indústria, para o Comércio e para a Reforma do Estado, digníssimo Sr. Administrador municipal do Lubango, Directores Nacionais, Adidos

Comerciais no Estrangeiro e dos Gabinetes Provinciais de Desenvolvimento Económico

Integrado, Directores Gerais e Adjuntos dos ƓrgĆ£os sob SuperintendĆŖncia do Ministro da IndĆŗstria e ComĆ©rcio, Presidentes de Conselhos de Administração de Institutos e de Empresas PĆŗblicas, Consultores, Chefes de Departamentos, TĆ©cnicos Superiores, representantes de AssociaƧƵes Empresariais e convidados.

Após informação do Programa, Sua Excelência Senhor Ministro da Indústria e Comércio

deu início aos trabalhos, tendo o programa sido cumprido com a apresentação e discussão dos temas previstos, conforme se seguem:

PRIMEIRO DIA:

I. ACORDOS DE ADESƃO A ZONA DE COMƉRCIO LIVRE DA SADC E

CONTINENTAL E A PROTECƇƃO DA INDƚSTRIA NACIONAL;

II. CARACTERIZIƇƃO DAS PONTENCIALIDADES NOS SUBSECTORES DA

INDƚSTRIA E COMƉRCIO NA PROVƍNCIA DA HUƍLA;

III. AUTOSSUFICIƊNCIA ALIMENTAR E INTEGRAƇƃO ECONƓMICA

REGIONAL NA VISƃO E PERSPECTIVA ACADƉMICA;

IV. A RESPONSABILIDADE SECTORIAL DA INDƚSTRIA, DO COMƉRCIO E

SERVIƇOS NA CADEIA DE VALOR DO PLANAPECUƁRIA;

V. A INDUSTRIALIZAƇƃO DA ECONOMIA NACIONAL COMO FACTOR

DECISIVO PARA AUTOSSUFICIÊNCIA ALIMENTAR;

VI. LINHAS GERAIS DA PROPOSTA DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO

SECTORIAL DA INDƚSTRIA E COMƉRCIO PARA O PERƍODO 2023-2027;

VII. A PROTECƇƃO DA MARCA – AGREGAƇƃO DE VALOR DOS PRODUTOS

NO ƂMBITO DAS TROCAS COMERCIAIS;

VIII. AVALIAƇƃO DA CONFORMIDADE E MONITORAMENTO DA QUALIDADE.

RESULTADOS E PERSPECTIVAS;

IX. OS DESAFIOS DA CERTIFICAƇƃO DE PRODUTOS

SEGUNDO DIA:

X. O RESGATE DA CADEIA DE COMERCIALIZAƇƃO NA PROVƍNCIA DO

HUAMBO;

XI. PDS DO POLO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO CUNENE

COMO MOTOR DE ATRACƇƃO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NO

REGIƃO SUL DE ANGOLA;

XII. A IMPORTƂNCIA DOS CENTROS LOGƍSTICOS DE DISTRIBUIƇƃO NA

MANUTENƇƃO DA QUALIDADE DOS PRODUTOS.

De seguida passou-se à apresentação dos temas, bem como o respectivo debate,

com concorridas perguntas e respostas, do qual estraĆ­ram-se as seguintes

CONCLUSƕES:

a) Relativamente ao tema sobre os ACORDOS DE ADESƃO A ZONA DE

COMƉRCIO LIVRE DA SADC E CONTINENTAL E A PROTECƇƃO DA

INDÚSTRIA NACIONAL, Angola em 2002 por via da resolução nº 5/02 ratificou

o Acordo, tendo apenas em 2020 apresentado a proposta de oferta sobre

comƩrcio de mercadorias, verificada pela equipa tƩcnica do secretariado da

SADC, o que motivou a realização de encontros técnicos para a revisão da

proposta inicial em conformidade com a Resolução do Conselho de Ministros

do ComƩrcio da SADC.

Assim, foi revista a proposta que serƔ remetida ao Secretariado, para negociaƧƵes com os Estados Membros.

Ao nível da ZCLCA, Angola ratificou o Acordo que cria a ZCLCA e respectivos Anexos, por meio da resolução n º 35/20, de 23 de Setembro. Submetemos também, neste processo, as propostas de ofertas no Comércio de Mercadorias

e de Serviços, que se encontram em processo de verificação pela equipa técnica do Secretariado.

Todavia, com vista ao início da intensificação das trocas comerciais foi lançado em 2022 a Iniciativa de Comercio Guiado (ICG) não tendo angola feito parte, devido a algumas insuficiências administrativas, podendo, no entanto, integrar

a segunda iniciativa em 2023, pretendendo-se que as empresas angolanas participem dessas iniciativas piloto para a aceleração da ZCLCA.

A adesão à estas zonas podem ter efeitos adversos nas indústrias nacionais porque pode ocasionar a entrada inesperada de produtos em quantidades

avultadas, derivado de ā€œdumpingā€ ou subsĆ­dios nocivos as indĆŗstrias nacionais.

Recomenda-se uma maior divulgação junto do sector privado sobre o processo

de integração e operacionalização da ZCL (SADC e Continental) para que possam tomar conhecimento prÔtico do que irÔ ocorrer, bem como prepararemse para competirem aos níveis regional e continental.

Verificou-se a necessidade das Câmaras e Associações Empresariais, assumirem o seu papel de coordenação da participação do sector privado no processo de divulgação e formação, onde necessÔrio dos processos de integração regional, tais como: Regras de origem, Tarifas Preferenciais,

CertificaƧƵes e AcreditaƧƵes.

b) Relativamente ao tema sobre a CARACTERIZAƇƃO DAS

POTENCIALIDADES NOS SUBSECTORES DA INDÚSTRIA E COMERCIO

NA PROVƍNCIA DA HUILA, fez-se uma radiografia sobre as potencialidades naturais da referida ProvĆ­ncia, cuja localização geogrĆ”fica, considerando a sua localização estratĆ©gica na regiĆ£o sul do paĆ­s.

No que diz respeito ao desenvolvimento do sector da indústria e comércio, vale destacar que a contribuição da indústria transformadora nesta região, tem um crescimento satisfatório, dispondo de um total de 411 unidades industriais, dentre as

quais 375 são micro industrias maioritariamente localizadas no meio local. sendo 295 em funcionamento, 75 em implementação e 41 paralisadas; distribuídas nos subsectores das bebidas, colchões, transformação de granito (recursos minerais), mobiliÔrio, calcÔrios que consequente apoia o sector primÔrio. a província da Huíla dispõe ainda de 7499 estabelecimentos comerciais, distribuídos em grandes superfícies, média e pequena superfícies.

A Província tem uma grande forca de trabalho Ôvida para trabalhar, onde um número considerÔvel dedica-se à transformação de mel, chouriço etc. até o ano passado formaram-se mais de 150 jovens em literÔcia financeira igualmente no agro-negócio

de modos a incentivar e promover o investimento neste sector.

A realização de 53 feiras (expo huila,) 250 milhões de kz. Tudo ligado à produtos do campo através do PIDCR tem influenciado significativamente no escoamento da produção no meio rural.

c) No que se refere a AUTOSSUFICIƊNCIA ALIMENTAR E INTEGRAƇƃO

ECONƓMICA REGIONAL NA VISƃO E PERSPECTIVA ACADEMICA deu-se nota de que a integração económica e regional apresenta-se como um

instrumento de apoio ao crescimento económico dos países africanos reforçando a integração dos mercados e as relações à nível do continente

africano. As potencialidades que o nosso continente, em especial o nosso paĆ­s

possui em termos de terras arÔveis e recursos hídricos são factores decisivos para tornar o nosso país autossuficiente no sector alimentar.

Foi ainda ressaltada a necessidade de avaliar o conteúdo programÔtico dos cursos da academia e a necessidade de readequação do plano nacional de formação de quadros ao actual contexto pelo que, foi-nos informado que é uma prioridade do Ministério do Ensino Superior e Ciência Tecnológico fazer a reformulação dos conteúdos programÔticos das academias nacionais.

d) O tema sobre a RESPONSABILIDADE SECTORIAL DA INDÚSTRIA, DO

COMƉRCIO E SERVIƇOS NA CADEIA DE VALOR DO PLANAPECUƁRIA serviu para abordar de forma sintetizada as atribuiƧƵes do MinistĆ©rio da

Indústria e comércio no ambito deste plano, conforme o Decreto Presidencial 13/23 de 6 de Janeiro, que aprova o PLANA-PECUÁRIA, em que estão estabelecidos 9 objectivos por alcançar no período de 2023 a 2025, dos quais vale destacar para os sectores da indústria e comércio os seguintes:

• Fomentar a instalação da indĆŗstria alimentar, matadouros, casas legais de abate e de processamento, furos de Ć”gua, centros logĆ­sticos e de frio, bem como a aquisição de mĆ”quinas pesadas e ligeiras e camiƵes tecnológicos (transporte de gado e carcaƧas, produtos embalados); de dados estatĆ­sticos de produção de carne e outros produtos pecuĆ”rio;

• Fortalecer capacidades tĆ©cnicas atravĆ©s da formação e de recrutamento de quadros especializados, bem como o desenvolvimento da

investigação científica e inovação tecnológica com instituições de ensino e de investigação, locais, regionais, para aumento do Capital Humano.

e) No que concerne A INDUSTRIALIZAƇƃO DA ECONOMIA NACIONAL COMO FERRAMENTA PARA A AUTOSSUFICIÊNCIA ALIMENTAR, considerando a sua incidĆŖncia no processo ligado a criação de condiƧƵes agrĆ­colas para a produção em escalas considerĆ”veis, com vista a alimentar as indĆŗstrias transformadoras no fornecimento da matĆ©ria – prima, o que vai fomentar cadeias de valor, criar mais postos de trabalho e consequentemente impulsionar a economia nacional. Reconheceu-se que o sector enfrenta ainda alguns desafios ligados a logĆ­stica de escoamento e a necessidade contĆ­nua de investimento no capital humano nacional, e a criação de mais unidades industriais de apoio a produção agrĆ­cola, nomeadamente fertilizantes.

f) Sobre as LINHAS GERAIS DA PROPOSTA DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO SECTORIAL DA INDUSTRIA E COMƉRCIO PARA O PERƍODO 2023-2027 sublinhou-se a visĆ£o do sector da indĆŗstria destacando a intenção de tornar a IndĆŗstria angolana diversificada, inovadora e

tecnologicamente evoluída ,capaz de suprir as necessidades internas de bens alimentares e de contribuir para a participação do país nas Cadeias de Valor Globais, articulada com um sector de Comércio seguro, moderno e equilibrado no território, que contribui para a inclusão social e para o desenvolvimento sustentÔvel, e promove a integração regional e internacional do País.

Dentro dos eixos de intervenção para o sector da indústria constitui-se como prioridade para o próximo quinquênio a activação de projectos primordiais tais como o desenvolvimento e operacionalização da rede de polos de desenvolvimento industrial (PDI), financiamento e apoio ao investimento na indústria, desenvolvimento da agroindústria entre outros que vão contribuir para o aumento da contribuição da indústria transformadora no PIB.

Relativamente aos eixos de intervenção do sector do comércio, trata-se como prioridade, quer seja no comercio interno e externo, a melhoria das cadeias de abastecimento e modernização e desenvolvimento do comércio com alguns

projectos que irĆ£o ajudar na operacionalização – racionalização das estruturas de distribuição alimentar e logĆ­sticas existentes. Intenciona-se incrementar as actividades comerciais em meio rural, dando luz Ć  projectos para a melhoria do

acesso ao crédito especificamente para o comercio rural e a promoção do associativismo e outras formas de cooperativismo no comercio rural, bem como reforçar o papel da reserva estratégica alimentar e melhorar o controlo alimentar na cadeia de distribuição.

Considerando a adesão de Angola à Zona de Livre Comércio da SADC e Continental Africana para o comercio externo o MINDCOM tem como

prioridades o fomento das exportações e integração no comercio internacional:

projectos – reorganização do comercio externo e integração no comercio internacional.

g) O tema sobre A PROTECƇƃO DA MARCA – AGREGAƇƃO DE VALOR DOS PRODUTOS NO ƂMBITO DAS TROCAS COMERCIAIS representa os direitos de propriedade intelectual no Ć¢mbito da ZCLCA estabelecem regras e princĆ­pios que abrangem um conjunto de direitos de propriedades intelectuais, dentre os quais as marcas. O acordo que cria A ZCLCA vai impulsionar o comercio interafricano por intermĆ©dio de protocolos comerciais. RealƧou-se que angola jĆ” faz parte dos acordos e convenƧƵes internacionais.

Deste modohƔ a necessidade de o Estado angolano harmonizar essas normas e regras Ơs nossas legislaƧƵes internas deixando mais clarificadas aos investidores as leis nacionais vigentes sobre a propriedade intelectual.

Pela importância que a propriedade industrial representa, a mesma deve ser vista não apenas como instrumento de proteção, mas também como um instrumento de gestão de conhecimento que poderÔ contribuir para a cooperação e parcerias entre agentes deste modo enfatizando a emergência de criar-se uma estratégia nacional de propriedade intelectual dando luz ao documento orientador desta atividade.

Na recta final da bordagem sobre o tema supra, foi destacada a necessidade de estabelecer uma interoperabilidade entre o sistema do IAPI e o sistema do MinistƩrio da JustiƧa no que concerne o ficheiro de denominaƧƵes sociais, esta medida visa colmatar a problemƔtica do registo de marcas com o nome de alguma empresa alheia.

h) Em relação A AVALIAƇƃO DA CONFORMIDADE E MONITORAMENTO DA

QUALIDADE – RESULTADOS E PERSPECTIVAS – no contexto do instituto Nacional de controle da qualidade, fez-se uma apresentação suscinta sobre as competĆŖncia e atribuiƧƵes do referido instituto, dentre as quais, vale referenciar

que, o instituto Nacional de Controle da Qualidade tem a competência de avaliar e certificar os padrões de qualidade normativa e legislativa de todos os produtos do segmento alimentar e similares, bebidas e respectivos processos

de produção, comercialização e distribuição através do seu laboratório central.

Em suma, o instituto Nacional de controle de qualidade intervém nos sectores secundÔrios (indústria e restauração) e terciÔrios (comércio e distribuição) dos produtos dos segmentos acima referenciados.

i) Quanto aos DESAFIOS DA CERTIFICAƇƃO DE PRODUTOS falou-se da certificação no Ć¢mbito da avaliação da conformidade, realƧado que, a

certificação não é obrigatória, porém de grande importância, pois a mesma, por meio de uma entidade neutra garante que os produtos, processos ou serviços tenham a conformidade com base em normas e outros documentos de

referencias aplicƔveis.

Destacou-se que, a certificação é abrangente no mercado nacional deste modo, no caso de importações ou exportações, para além de ter o produto certificado, é necessÔrio conhecer as exigências regulamentares ou legais para

a importação ou exportação do mercado externo cumprir com as mesmas, sendo que, cada mercado dispõe dos seus requisitos gerais para

conformidade.

Neste momento, o INIQ encontra-se no processo para o reconhecimento internacional da sua competência técnica que é a Acreditação.

O instituto também a conformar os seus processos, procedimentos e demais documentação aos requisitos da Norma ISO 17011.

j)Em relação ao RESGATE DA CADEIA DE COMERCIALIZAƇƃO NA PROVƍNCIA

DO HUAMBO vale realçar que o Circuito Comercial na Província do Huambo, onde se regista a violação da Cadeia Comercial deve elencar uma estratégia combinada com as existentes, propicia a observância e cumprimento das normas legais sobre a organização e funcionamento do Comércio.

O resgate da cadeia de comercialização, centra-se na criação de Pólos de Desenvolvimento Comercial / Mercados Abastecedores por meio de Parceria Público Privada, para se atingir entre outros, o seguinte objectivo geral:

•Repor o Normal Funcionamento da Cadeia Comercial Bem como objectivos especĆ­ficos:

•Criar um ambiente de negócios propicio do exercĆ­cio da actividade de comercio a

grosso;

•Repor o Normal Funcionamento da Cadeia Comercial;

•Combater a concorrĆŖncia desleal;

•Formalizar e regular a actividade de vender de Banca de mercado;

•Promover a actividade de comĆ©rcio a grosso em livre serviƧo (Cash and Carry);

•Com a construção de Polos Comerciais / Mercados Abastecedores Mercados Municipais Urbanos, serĆ” possĆ­vel a curto prazo minimizar os efeitos nocivos ao funcionamento da Cadeia Comercial, promover o desenvolvimento e a

modernização da actividade comercial, assegurar a disciplina no exercício da actividade comercial, bem como coordenar melhor toda a actividade de inspecção e fiscalização.

Por outro lado, propicia o intercambio entre as zonas de produção e os centros de consumo, garantindo a defesa do consumidor e a concorrência leal entre os agentes económicos.

k) Em relação ao PDS DO POLO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO

CUNENE COMO MOTOR DE ATRACƇƃO DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NA REGIƃO SUL DE ANGOLA deu-se nota de que, a implementação do Polo de Desenvolvimento Industrial do Cunene no municĆ­pio do Cuanhama, Comuna de Ondjiva visa impulsionar a exploração de diversos sectores naquela regiĆ£o, para alĆ©m do sector agropecuĆ”rio que atualmente representa o potencial econĆ“mico da provĆ­ncia. A provĆ­ncia do Cunene Ć© rica em recursos minerais com potencial para a

implementação da indústria extrativa e transformadora, a sua riqueza em flora, permite

a exploração da indústria de cosméticos e bebidas.

A implementação efetiva do PDIC irÔ permitir o aumento da capacidade de produção

e transformação com a implementação do PLANAGRÃO, PLANAPESCA E PLANAPECUÁRIA e facilitar o escoamento da produção nacional, em suma atraindo mais investimentos para a província do Cunene.

O local escolhido para a implementação do referido polo dispõe de uma dimensão de 1000 ha, fornece acesso à rede elétrica, acesso à rede de abastecimento de Ôgua e acesso ao ramal ferroviÔria, de acordo a nova proposta de caminhos de ferro.

Até a presente data jÔ realizou-se a sensibilização, cadastramento, negociação, assinatura do contrato de cedência de terreno do GPC para o IDIIA e o Concurso público para ocupação dos lotes.

Finalmente, em relação ao tema sobre a IMPORTƂNCIA DOS CENTROS LOGƍSTICOS DE DISTRIBUIƇƃO NA MANUTENƇƃO DA QUALIDADE DOS PRODUTOS.

Deu-se nota da importância dos Centros de Logística e Distribuição que consistem na

centralização de produtos que podem beneficiar do processo logístico, desde o fornecedor até ao consumidor final.

Os centros logísticos têm a capacidade de agregar valor ao produto, reduzir o custo do transporte, assim como a mão-de-obra, aumentando a sua competitividade.

Porém, os Centros logísticos só poderão desenvolver o seu verdadeiro papel se

estiverem devidamente alinhados aos Polos de Desenvolvimento.

Ɖ imperioso que os esforƧos estejam centrados na ampliação dos Polos de Desenvolvimento para garantir uma articulação eficiente com os centros logĆ­sticos de distribuição.

Existem dois importantes polos de Desenvolvimento que se bem orientados permitirão

uma maior integração regional. Trata-se dos Polos de Desenvolvimento de Viana( Província de Luanda) e o da Catumbela (Província de Benguela).

Os centros logísticos de distribuição têm implicações no crescimento económico de

qualquer país e impactam positivamente ou negativamente na livre circulação de

pessoas e bens;

Em suma, os participantes deste Conselho, ressaltaram a necessidade de envolvimento do sector privado na criação de políticas e estratégias estruturantes no sector da indústria e comércio, no âmbito da diversificação da economia com vista a

atingirmos a tão almejada autossuficiência alimentar e promoção das exportações de

produtos feitos em Angola e a consequente redução de importações.

As discussões abordadas neste fórum definirão as diretrizes para alcançarmos os objectivos preconizados, não apenas no quesito da autossuficiência alimentar, mas sobretudo na simplificação, desburocratização dos procedimentos relacionados com

as atividades económicas do nosso sector. Os participantes enalteceram as reformas em curso, e recomendaram a sua continuidade.

Sendo transversais as resoluƧƵes apresentadas, torna-se imperioso trabalhar-se cada vez mais de modo articulado com os demais sectores para que sejam atingidos os objectivos e desafios preconizados.

A sessão de encerramento do III.º Conselho Consultivo do Ministério do Comércio foi

presidida por Sua ExcelĆŖncia Ministro.

Lubango, aos 28 de Abril de 2023.

Os Participantes

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