22Fev

Uma delegação angolana participou, de 12 à 15 do corrente mês, das sessões de trabalho dos encontro de trabalho dos comitês técnicos da Organização Africana de Normalização (ARSO) em Kigali-Ruanda.

A actividade teve como objectivos implementar um projecto sobre harmonização e certificação de normas africanas para laticínios, horticultura, pesca, aquicultura e produtos, de modos a capacitar as instituições de normalização, Micro, Pequenas e Médias Empresas.

Para atingir este objetivo, a ARSO em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) planeja capacitar os especialistas do comitê técnico (ARSO TC 03), através da implementação de normas harmonizadas e da certificação nas áreas acima mencionadas visando melhorar a qualidade bem como maior acesso ao mercado no âmbito da Zona de Comércio Livre Continental Africana.

A delegação de Angola foi representada pela Directora Geral Adjunta para Área Técnica do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira (do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos) e Presidente da comissão técnica CT 07- Pesca e Aquicultura, Avelina Maria João Correia Victor e pelo técnico do Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade (INIQ), órgão tutelado pelo Ministério da Indústria e Comércio, Tito Fonseca.

Participam da reunião, cerca de 30 países dos Estados Membros da ARSO, como, Rwanda, Egipto, Camarões, Chade, Benin, Níger, Nigéria, Costa do Marfim, Tanzânia, África do Sul, Namíbia, República Democrática do Congo, Moçambique, Eswatini, Marrocos, Uganda, Madagáscar, Zimbábue, Zâmbia, Etiópia, Gana, Botswana, Burundi, Burkina Faso, Malawi, Kenya, Gabão, Senegal, Guiné (Conacri).

A Organização Africana de Normalização (ARSO) é o órgão intergovernamental de normalização de África, formado pela OUA (actualmente UA) e pela UNECA em 1977 em Accra, Gana cujo mandato fundamental é desenvolver ferramentas para o desenvolvimento de normas, harmonização de normas e implementação destes sistemas para melhorar a capacidade comercial interna de África, aumentar a competitividade global dos produtos e serviços e melhorar o bem-estar dos consumidores africanos, bem como um fórum de normalização para o futuro.

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