O Instituto Nacional das Infra-Estruturas da Qualidade, participou na manhã desta terça-feira, 21, no hotel HCTA, em Luanda, do Fórum IFC de Promoção das Exportações Agrícolas Angolanas sobre boas práticas agrícolas e certificação a base da internacionalização da agricultura angolana, numa iniciativa da Associação Agropecuária de Angola (AAPA) e da Internacional Finance Corporatinon (IFC).
O evento reuniu agricultores, fazendeiros, associações agrícolas, comerciantes, fabricantes e outros participantes do agronegócio, interessados nos mercados de exportação, bem como executivos séniores de empresas do sector alimentar, formuladores de políticas governamentais e reguladores, para discutir as questões sobre segurança alimentar e certificação com base nos processos Global GAP (processo de certificação de produtos agricolas).
O INIQ na qualidade de promotor do Sistema Nacional da Qualidade no país, participou da actividade no Painel sobre “O caso angolano, moldura legal, apoio as exportações nacionais e os grandes mercados de destino”.
O Chefe de Departamento de Acreditação e Regulamentos Técnicos, Carmo Santos, fez saber que o INIQ apoia o sub-sector alimentar no que toca as exportações, promovendo a qualidade, incentivando as certificações, o aumento do conhecimento, e a cultura da qualidade no Sistema Nacional da Qualidade.
Dos vários temas abordados constam a importância das boas práticas e certificação de produtos, serviços e processos, para garantir a segurança alimentar e facilitar a inserção dos mesmos quer no mercado local, quer nos mercados internacionais.
O INIQ tem várias iniciativas em curso, dentre as quais o PRONAC- Programa Nacional de Avaliação da Conformidade, que visa apoiar os produtores nacionais na estruturação do seu processo produtivo no sentido de cumprirem com os requisitos técnicos constantes em normas técnicas, e assim gerar um padrão internacionalmente aceitavel para tais produtos, fez saber Carmo Santos.
“Portanto estamos a inserir essa iniciativa como base para apoiar na padronização da qualidade os produtos produzidos localmente e facilitar as exportações; o PRONAC trabalhará com uma metodologia que inclui o atendimento de requisitos legais, de normas técnicas, boas práticas, dando bases para que o produtor faça a sua actividade e o seu produto para mais facilmente concorrer às exportações” frisou.
Durante o evento, os produtores e actores comerciais, foram esclarecidos que o processo de exportação inclui necessariamente conhecer e atender os requisitos legais e normativos adicionais de cada mercado de exportação, pois, tais requisitos podem variar de país para país, de acordo a legislação vigente nesses mercados.